Terramoto no dia de Todos os Santos, 1 de novembro de 1755

Grabado del terremoto de Lisboa

Gravura do terramoto de Lisboa - WIKIPEDIA


No dia 1 de novembro de 1755, dia de "Todos os Santos", pelas dez horas da manhã, um terramoto de pelo menos 8,5 graus na escala de Richter sacudiu Portugal. 
Era hora de missa e as igrejas de Lisboa estavam abarrotadas de fieis. Ao primeiro tremor, seguiu-se outro e por três vezes a cidade se viu sacudida durante seis o sete minutos, fazendo estremecer os seus alicerces. Abriram-se profundas crateras nas ruas, as pedras dos edifícios caíam sobre os transeuntes que fugiam estarrecidos. Os incêndios estenderam-se por toda a cidade, arrasando o que ainda ficara de pé. Em poucos minutos, Lisboa, que tinha amanhecido com sol e agradáveis ​​temperaturas, transformou-se num autêntico inferno.
Grabado holandés del terremoto de Lisboa
Gravura holandesa do terramoto de Lisboa - ABC


O terramoto, com epicentro no fundo do mar, a umas duzentas milhas da costa, do Cabo de S. Vicente, originou três tsunamis que atingiram a parte baixa da cidade.
«O mar subiu de tal modo que muitos barcos foram arrastados até terra», relatou o marinheiro sueco Fredric Christian Sternleuw, que descreveu aquele dia como o acontecimento mais terrível, visto pelo olho humano.
Acredita-se que uns 15.000 habitantes morreram naquele dia, embora certas fontes elevem o número até às 100.000 pessoas.
Os efeitos do tsunami chegaram até Marrocos e Reino Unido e, ao outro lado do Atlântico, até às costas da América, embora com menos intensidade.





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