Folio em Óbidos "Revoluções, revoltas e rebeldias"


A terceira edição do Festival Literário Internacional de Óbidos (Folio) decorre até ao dia 29, e está subordinado ao tema "Revoluções, revoltas e rebeldias", sugerido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, devido a estar-se a evocar o centenário da Revolução Russa de 1917. Por essa razão, a maioria das mesas orienta-se por temas diversos, mas sempre com a palavra "revolução" como pretexto.
São muitos os autores que vão ao Folio apresentar os seus livros novos e um deles foi André Canhoto Costa, que lançou recentemente “Os Vícios dos Escritores”, em que revela o outro lado dos autores que conhecemos. Também o cronista brasileiro Antonio Prata esteve ontem em Óbidos para apresentar a coletânea de textos “Nu, de Botas”, em que faz um relato autobiográfico da sua juventude e de um Brasil menos polémico do que o atual.
Quanto ao que se segue até dia 29 no Folio, o responsável José Pinho considera que as perspetivas são as melhores devido ao programa extenso e à existência de muitas parcerias nacionais e estrangeiras: "Apesar dos constrangimentos financeiros, temos um Folio tão bom como os anteriores e agora tudo depende do público e não do esforço sobre-humano de quem o organiza." Quanto ao número de eventos, refere que é "quase o dobro do ano passado e há mais dias com concertos". Falhados os apoios financeiros habituais ao terceiro ano do Folio, pode dizer-se que os primeiros dias foram repletos de histórias. E é isso que os leitores mais desejam.






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